Powered By Blogger

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Agradecimento

Estamos aqui para dizer que a I Parada Gay do Prado aconteceu nesse final de semana no dia 30 e 31, foi um completo sucesso, agradecemos a todos que ajudaram a abrilhantar os eventos, na sexta na danceteria A Brasileira com o show de Maira Lins e o grupo menos um no quarteto e com o DJ Tiago no outro ambiente; no sabado a parada do ogulho gay na avenida dois de julho no centro do prado. Agradecemos muito a população do Prado e as comunidades das cidades da região. Sem voces nos não fariamos essa comemoração que estava linda.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Programação do Festival

O FESTIVAL DE CULTURA GAY PRADO BA TRAZ PARA VOCES
30/07Sexta-feira Show Maira Lins com o Grupo Menos um no Quarteto na Brasileira 22h


31/07 Parada do Orgulho Gay - Trio eletrico nas ruas da cidade
Concentração 17h
Saida 18h

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Carta resposta

Carta Resposta

Desculpem por ter que vir aqui para tratar de um assunto tão desagradável, e que nada tem haver com o movimento que estamos propondo para a cidade do Prado. Ficamos perplexos ao receber um Email de uma pessoa que se intitula, diga-se de passagem com arrogância e soberba, como representante do LEGITIMO MOVIMENTO SOCIAL PELOS DIREITOS HUMANOS DIVERSIDADE LGBTS, E LIBERDADES CIVIS E COLETIVAS, onde esta pessoa coloca-se ofendido por vários motivos; o principal deles ao meu ver é o ego. Dizer que somos pessoas articulas politicamente é uma coisa muito boa, mas dizer que estamos com isso querendo destruir toda uma militância já se torna um problema, pois quando essa pessoa esteve em nossa cidade, para realizar a parada foi extremamente grosseiro e bem desordeiro chegando a causar constrangimento na comunidade gay da cidade, por conta da parada que não foi realizada( permaneceu no mesmo lugar, não havia pessoas) por esta pessoa que enviou o email, hoje temos dificuldades de realizar a parada, que nós gays moradores do Prado e politicamente engajados, consideramos ser a primeira parada, que no nosso caso colocada como GAY por tratar do termo em inglês,alegre, pois acreditamos que para conseguir, dignidade, amor, paz, saúde, respeito que é o lema do nosso projeto, não temos que agredir ninguém; más, chamar para uma discussão, um diálogo com alegria e bom humor, que é o que nos faz diferentes, caso essa pessoa não tenha percebido,trata-se de um projeto que traz em seu titulo, Festival de Cultura Gay . Não acontece desarticulado e sem propósito, acontece com um trablho de conscientizaçao e informação acerca da temética (metodologia de palestras). No ultimo dia é que vem a culminância do projeto com o desfile do orgulho gay.Em relação as siglas, sabemos sim, da nova formatação LGBTTS (pois o movimento lésbico vem ganhando expressão maior no movimento), por se tratar de um projeto podemos oferecer a esse projeto o nome que melhor possa preencher o que propomos e dessa forma ficou como FESTIVAL DE CULTURA GAY PRADO – BA, caso o senhor que diz em sua soberba ser o "único representante legal", não saiba...Cabe ressaltar que esse é um projeto patrocinado pelo Governo Estadual da BA em suas premiações com editais, a prefeitura do Prado na pessoa do gestor só apoiou o projeto, todo o dinheiro que será investido vem de empresas particulares e do Governo do Estado da BA .Nesse sentido, se o Governo do Estado da BA julgou e analisou o projeto premiando a nossa cidade, quem é essa pessoa arrogante que traz em sua insígnia autoridade de responder por mim? Em que pleito eleitoral essa pessoa foi eleita? Caso não saiba, moramos em um país livre, democrático e republicano e para que seja um representante legal de uma categoria social precisa ser feito uma eleição, e pelo que me lembro eu não votei e nem escolhi ninguém. No que concerne ao fator político-social e independente, pode ter total certeza que temos reponsabilidade e ética! Não precisamos nos esconder por traz de palavras e atos de tumulto social, nós colocamos a "cara na rua", e se acha que essa movimentação não é independente pergunte aos grupos de Salvador que receberão a premiação. Você também, os considera fora do processo? Fora do movimento? Quando enviamos para esta pessoa o Email, enviamos, considerando o fator principal de sua luta pelo movimento, e uma coisa melhor ainda para ser comentada, quanto ao titulo que ostenta tanto, você esta indo de encontro com todo o seu discurso no Email. Produzir um ato em nossa cidade é muito bom, mas espero sinceramente que dessa vez você faça da maneira certa, ou melhor, "faça acontecer", pois a parada gay não é reconhecida por nós gay moradores do Prado, use os trâmites legais para que seu protesto tenha a realização dessa vez. Quanto a fazer outra parada em nossa cidade sinta-se a vontade, mais uma vez, use os meios legais para fazê-lo, nos só queríamos poder contar com a presença de tão soberba e arrogante pessoa não queríamos e não queremos tomar o posto de militante principal do movimento LGBTTs, o que queremos é lutar contra a homofobia e incentivar o orgulho de ser gay, nos não queremos concorrer a nenhum cargo político. Saiba que estamos perplexo com tal atitude dessa pessoa, e ao mesmo tempo triste pois achávamos que iríamos contar com o apoio, como ainda contaremos com o apoio de todos que vierem a ler esta carta aberta, pois não queremos ofender ninguém, nos só queremos a liberdade de poder viver e amar, nos só queremos ser respeitados enquanto pessoas conviventes de uma cultura e de uma sociedade.



Proponente do projeto
Marco Antonio Bonfim
Produtor do Projeto
Antonio Nascimento

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Pesquisando na Internet outro dia dei de cara com um Blog que trazia em seu titulo o seguinte: Biblicamente um presbiteriano Calvinista puritano da IPB, filosoficamente um reformacional, até então não me incomodou, pois o blog esta diretamente ligado no mundo gay, e com um rancor que deixa qualquer um que não seja muito religioso de boca aberta, como pessoas que dizem ser, com arrogância e soberba diga-se de passagem, religiosos prebiterianos, não consegui entender, e me deixou triste com a situação pois creio sempre no processo democrático de nosso pais e mais ainda na liberdade de expressão, enquanto se fala cria-se o dialogo critico, a discussão e outras tantas possibilidades sociais e culturais, e a minha tristeza e inteira perplexidade ficou simplesmente com a enquete contida no blog “HOMOSSEXUALISMO FORTALECE A PEDOFILIA ?” Pesando serem pessoas sensatas, as pessoas que seguem o blog, me deparei com o um resultado onde o sim perfazia 77%, então para que fique bem claro para mim e para todos que venham a ler, que o fato aqui importante é HOMOSSEXUALISMO não é mais considerado doença pela organização mundial de saúde, nos gays não queremos impedir a marcha da moral e dos bons costumes, que na historia só conseguiu impedir o avanço tanto cultural quanto cientifico da sociedade, só queremos fazer a nossa marcha, e pedofilia é uma doença considerada pela organização mundial de saúde onde a atração é por criança seja ela de qual ser sexo for. Demorou-se muito tempo para que a organização mundial de saúde tirasse de seus anais de doenças a homossexualidade, esta pessoas que vivem perdidas no mundinho deles estão querendo devolver o titulo de anomalia sexual a nos gays e pior ainda incitando as pessoas a acreditar que a homossexualidade e a pedofilia estão correlacionadas e que uma depende da outra, Desculpe senhor Luís Cavalgante, esse creio eu ser o nome da criatura que se diz Calvinista puritano, reformacional filosófico, fique mesmo dentro de sua bíblia perdido sem contato com o fator mais importante que todas as traduções bíblicas pregam amor ao próximo, nos te amamos e respeitamos o seu jeito de pensar só não aceitamos a comparação, considerar uma perversão sexual na qual é punida por lei com a homossexualidade não podemos deixar passar impunimente abaixo segue um texto extraído da Internet do Wikipédia , e só mais uma coisa pra constar a aids é uma pandemia não escolhe situação sexual e na atualidade a sua grande maioria são os heterossexuais e não foi uma doença inventada por homossexuais ou trasmitida por homossexuais. Informar-se um pouco mais também pode ajudar a não relatar besteiras como a que vez na enquete de seu blog.
Pedofilia
A pedofilia (também chamada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) é a perversão sexual,na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes (ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou para crianças em puberdade precoce. A palavra pedofilia vem do grego παιδοφιλια (paidophilia) onde παις (pais, "criança") e φιλια (philia, "amizade", "afinidade", "amor", "afeição", "atração", "atração ou afinidade patológica" ou "tendência patológica", segundo o Dicionário Aurélio).
Segundo o critério da OMS, adolescentes de 16 ou 17 anos também podem ser classificados como pedófilos, se eles tiverem uma preferência sexual persistente ou predominante por crianças pré-púberes pelo menos cinco anos mais novas do que eles
A pedofilia é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde.] Os atos sexuais entre adultos e crianças abaixo da idade de consentimento (resultantes em coito ou não) é um crime na legislação
A Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da Organização Mundial da Saúde (OMS), item F65.4, define a pedofilia como "Preferência sexual por crianças, quer se trate de meninos, meninas ou de crianças de um ou do outro sexo, geralmente pré-púberes".

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mapa Localização do Prado
Exibir mapa ampliado


Homofobia? Heterossexismo? Homofobia Internalizada?
O que é isso?

Homofobia:
A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo"), é um termo utilizado para identificar o ódio a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.(Wikipédia, enciclopedia livre)
Heterossexismo:
O termo Heterossexismo: Sua terminação já direciona o fator "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos.
Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido (Warren J. Blumenfeld) Tomo como base todo relacionamento gay fica direcionado completamente para esse comportamento social heterossexual, casar com um bom homem traduzindo trabalhador ou uma boa mulher traduzindo prendada com os afazeres domésticos, ter filhos, e viver felizes para sempre até que a morte nos separe fato que nos remetera a uma situação cultural religiosa de nossas raízes, o que no caso aqui, deixamos para outro momento. Então o termo hetero
Homofobia Internalizada:
Homofobia interiorizada, ou Homofobia Internalizada, é o medo, ódio ou repulsa da homossexualidade e seus praticantes por pessoas homossexuais.
Essa situação manifesta-se de diversas formas, podendo incorrer em conseqüências graves na saúde mental e física do indivíduo e levá-lo a cometer ações homofóbicas.
Existe também a classificação psiquiátrica para a Homofobia Internalizada, denominada de Transtorno da Preferência Sexual Egodistônica ou Orientação sexual egodistônica (CID-10 F66.1). Esta classificação no entanto, aplica-se no caso daqueles que já reconhecem a sua orientação sexual homossexual porém discordam ou rejeitam essa forma de ser e lutam contra seus sentimentos. O termo se opõe a Egosintônico, em que a pessoa concorda com seu próprio jeito de ser.
Uma reação saudável contra um distúrbio degenaratvo do espírito. (wikipedia, enciclopedia livre).
Os termos parecem não ter ligação alguma, mas perceba que dentro do contexto total são ligados e levão um ao outro, pois se prestarmos atenção vamos perceber que antes de levantar uma bandeira pra dizer não a homofobia precisamos primeiro endenter quem somos e como vivemos, o que buscamos e por que buscamos.
A homofobia internalizada, o heterossexismo e a homofobia completam o espaço discriminatorio da sociedade, a busca para que essa liberdade de sermos pessoas com direitos iguais é que nos faz buscar a luta contra a discriminação, estamos apenas querendo fazer parte do todo. Somos participantes ativos da sociedade, pela ordem natural social não precisamos pedir nos aceitem, fazemos parte só queremos ter os mesmos direitos de ir e vir.


foto encontrada no site 1.bp.blogspot.com/.../s640/homofobia.jpg

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Parada Gay Prado - BA

Esse é o nosso slide show de abertura da parada, estamos esperando você aqui!

terça-feira, 22 de junho de 2010


As informações que seguem são encontradas no Wikipédia a enciclopedia livre, é muito interessante, as informações contidas mostram uma realidade extremamente dura, no que se refere a direitos e deveres dos homossexuais, aproveitem as informações e venham com a gente lutar contra o preconceito:
Legislação sobre a homossexualidade no mundo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Direitos dos homossexuais pelo mundo:
Legal


A legislação sobre a homossexualidade no mundo, englobando também os bissexuais, transgêneros, transexuais e travesti varia de acordo com a cultura de cada país. Na atualidade existe uma enorme variedade no alcance das leis afetas à homossexualidade no mundo. Essas diferenças nos direitos relativos à homossexualidade estiveram presentes ao longo da história das civilizações humanas, persistindo até aos tempos atuais. Desde países que criminalizam a homossexualidade com a pena de morte, tais como, a Arábia Saudita, a Mauritânia ou o Iêmen, até aqueles países que já legalizaram o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, tais como, a Holanda, Espanha ou Canadá.
As principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença, distúrbio ou perversão. Desde 1973, a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria e, na mesma época, foi retirada da Classificação internacional de doenças (sigla CID). Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade como doença.[1] No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos em relação à questões de orientação sexual.[1] No dia 17 de Maio de 1990 a Assembléia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade.[2] Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.
A reversão do entendimento da homossexualidade como uma doença mental para uma orientação sexual menos comum numéricamente é certo, mas irreversível e identitária do ponto de vista antropológico, além de alguns estudos que revelam diferenças entre o cérebro de pessoas homossexuais e pessoas heterossexuais,[3] foi crucial para que vários países pudessem rever as leis que puniam a homossexualidade, garantindo assim em alguns casos os mesmos direitos dos casais heterossexuais.
História
Cronologia dos direitos homossexuais


Protestos à favor dos direitos dos homossexuais em Nova Iorque, em 1976.
Os registros arquelógicos mais antigos onde interpreta-se uma conotação homoerótica apontam para 12000 A.C. Civilizações antigas da Índia, Egito, Grécia, América têm registros históricos de períodos onde a homossexualidade era retratada em cerâmica, escultura e pinturas. Entende-se que em vários períodos da história a homossexualidade era admitida em várias civilizações. Acredita-se que o primeiro código penal que punia a homossexualidade foi editado no império de Gengis Khan ao proibir a sodomia com a pena de morte.[4] No ocidente, as primeiras edições de leis que puniam a sodomia datam de 1533 através da edição do código "Buggery Act" de 1533[5] pelo Rei Henrique VIII da Inglaterra e de alterações no Código Penal de Portugal, também em 1533, realizadas por influência da Inquisição.[6] As leis que proibiam a sodomia, sobretudo nas relações homossexuais, passaram a ser editadas em vários países ocidentais. Considerando que tanto a Inglaterra, Portugal e Espanha eram grandes potências colonizadoras na época, as leis que proibiam as relações homossexuais também foram impostas em suas colônias, tal como verifica-se com a edição da Seção 377 do Código Penal Indiano, inspirada no código "Buggery Act" da Inglaterra. As civilizações pré-coloniais da América do Sul, colonizadas principalmente por portugueses e espanhóis também foram introduzidas aos novos costumes.[7] No mesmo sentido, a Alemanha, edita o Parágrafo 175 em 1871. Apesar de sucessivas tentativas de reverter o Parágrafo 175 em 1907 e 1929 ela acaba sendo mantida e posteriormente utilizada pelo nazismo para punir também os homossexuais. Após a queda do nazismo, os homossexuais condenados deixaram os campos de concentração mas continuaram a cumprir as penas previstas pelo Parágrafo 175.
Num caminho semelhante de punir a homossexualidade, as teorias psicológicas vigentes na época passaram a privilegiar o entendimento de que a homossexualidade era uma doença mental. Vários métodos psiquiátricos de cura da "perversão" foram sugeridos, incluindo a castração, a terapia de choque e a lobotomia. Nenhuma dessas técnicas, no entanto, teve o efeito pretendido.[8] Sigmund Freud contribuiu para que a idéia se transformasse, embora considere-se fundamental os estudos de Alfred Kinsey[9] (1948) para a revisão das teorias psicológicas vigentes na época. Os movimentos gays, por sua vez, começaram a desmascarar pressupostos errôneos sobre sua vida, seus sentimentos e ações. Um dos protestos pioneiros pelos direitos homossexuais foi realizado na cidade de Nova Iorque em 1976. Em 15 de dezembro de 1973, a American Psychiatric Association já havia retirado a homossexualidade da lista de distúrbios mentais. A partir daí, os entendimentos passaram a abordar a ótica do que se considerava patológico e provocado pelo homossexualismo era fruto do estigma social, que não permitia aos gays estabelecerem sua identidade pessoal e social, ou seja, a neurose podia acometê-los tanto quanto aos heterossexuais.[8] A exclusão da homossexualidade como doença mental foi revista pela Organização Mundial de Saúde (OMS) apenas em no dia 17 de maio de 1990 e ratificada em 1992.
A reversão do entendimento da homossexualidade como uma doença mental para um comportamento sexual possível entre seres humanos foi fundamental para que vários países pudessem rever as leis que puniam a homossexualidade, garantindo em alguns casos os mesmos direitos auferidos aos heterossexuai
Origem da proibição das relações homossexuais
Considerando que várias civilizações antigas admitiam a homossexualidade em suas culturas[10] fica pouco claro porque a homossexualidade e a transgenereidade foram tão proibidas no mundo ocidental entre os séculos XV e XX. Uma das tentativas de explicação remetem a um crescimentento populacional forçado. O intuito das leis que proibiam a sodomia durante o império de Gengis Khan parecem ter uma estratégia objetiva: aumentar rapidamente o exército de combatentes mongóis a fim de enfrentar o Império da China.[4] De forma semelhante as leis que proibiam a sodomia no ocidente a partir do século XV parecem se fundamentar no mesmo princípio: incentivar o crescimento populacional a fim de colonizar as novas terras, recém descobertas. Nessa teoria a condenação moral e mediante leis de direito, regem-se apenas através de interesses de dominância entre povos, forçando um crescimento populacional através do artifício de proibições da sodomia e de relações homossexuais.
Complexidade dos direitos homossexuais
A questão dos direitos homossexuais no mundo é complexa: ela está amarrada à cultura e história de cada país que têm leis divergentes sobre o assunto. No Brasil as relações homossexuais foram proibidas entre 1533[6] e 1830.[11] Contudo, a questão da transexualidade permaneceu obscura por muitos anos além, evoluindo significativamente apenas nos últimos 30 anos. Segundo COUTO (1999),[12] a primeira cirurgia, que prefere chamar de adequação sexual, realizada no Brasil foi em 1971 pelo Dr. Roberto Farina. O custo desse pioneirismo foram dois processos, um criminal e outro no Conselho Federal de Medicina. O médico foi considerado culpado nos dois processos. No Irã, em contra partida, as relações homossexuais continuam a ser proibidas e puníveis com a pena de morte ao mesmo tempo em que transexuais são assistidos gratuitamente na realização de operações de mudança de sexo graças a um fatwa (decreto religioso) emitido vinte anos atrás pelo aiatolá Khomeini.[13] No Irã muitos homossexuais não transexuais realizam a cirurgia para escapar das punições aos homossexuais; no Brasil, algumas transexuais como Roberta Close realizaram cirurgias no exterior pois essas cirurgias eram proibidas no país na década de 1970. Esses exemplos mostram o quanto é complexa a questão dos direitos homossexuais no mundo e o quanto as leis rígidas de um lado e permitidas de outro lado.
Principais direitos reivindicados
Os direitos reivindicados variam de país para país e mesmo entre segmentos das comunidades LGBT. Nos países que prevêem a pena de morte para as relações homossexuais é natural que os defensores dos direitos LGBT desses países busquem uma revisão na rigidez das penas aplicáveis para as relações homossexuais. Do mesmo modo, gays de alguns países podem estar mais propensos a defender direitos civis, como o direito ao casamento e a sucessão de bens, enquanto travestis podem estar mais propensas a defendr direitos de tratamentos hormonais e cirúrgicos, e transexuais propensas a defender os direitos de assistência de cirurgias de redesignação de sexo, mudança do nome e sexo nos registros civis. Concatenando essas reivindicações de direitos, destacam-se portanto:
• O direito à vida, independente de orientação sexual, identidade de gênero e identidade sexual, etc.
• O direito à integridade social, refutando todas as formas de preconceito, entre heterossexuais, gays, lésbicas, travestis, transexuais, transgêneros, etc.
• Os direitos civis, incluindo o direito ao casamento civil e à união estável entre pessoas do mesmo sexo, refletindo nos direitos de pensão, sucessão de bens, adoção de filhos, etc, garantidos aos casais heterossexuais.
• O direito de tratamento médico, onde travestis e transexuais buscam ser atendidas pelos órgãos de saúde públicos para realizar as mudanças hormonais e/ou cirúrgicas que condizem com as suas identidades.
• O direito de revisão do nome e sexo nos registros civis para transexuais.
União de Facto e União Civil
Desde 2001 que em Portugal a Lei de União de Facto se aplica igualmente tanto a casais de pessoas de sexo diferente como a casais de pessoas do mesmo sexo, no entanto os direitos concedidos são diferentes do casamento civil além de só serem válidos após dois anos de vida em comum.
A lei de União Civil no Brasil objetiva garantir aos casais igualdade de direitos frente aos casais heterosexuais. Tal proposição objetiva garantir aos casais homossexuais a igualdade de direitos concedidos aos casais heterosexuais.
Casamento Civil No Brasil o Casamento entre pessoas do mesmo sexo é juridicamente inexistente, mesmo se realizado num país que o reconheça.
Em Portugal, desde 2010, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido, embora não seja autorizada a adoção por parte de homossexuais casados.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

DECRETO DIA DE COMBATE A HOMOFOBIA


É bom saber que o nosso pais esta acompanhando o pensamento politico-social mundial´quando se trata de direitos humanos. Esse dia já é reconhecido, por muitos países (França, Reino Unido,União europeia, etc.), o nosso Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto que institui esse dia. O Decreto esta a seguir:
DECRETO DE 4 DE JUNHO DE 2010.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos II e VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:
Art. 1o Fica instituído o dia 17 de maio como o Dia Nacional de Combate à Homofobia.

Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.



Brasília, 4 de Junho de 2010; 189o da Independência e 122o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Paulo de Tarso Vannuchi

Este texto não substitui o publicado no DOU de 7.6.2010
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Institui o Dia Nacional de Combate à Homofobia.